quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ao meu amor eterno;

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meu avô;




parabéns!



sábado, 20 de setembro de 2008

love, death and obsession.

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"Tell me that you love me. Tell me that you love me now."
"I love you now. I love you always."

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

oi. :)

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Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Dezessete minutos por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos. Mas dançar com outra pessoa, formar um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia. Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar noque o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência. Ouvi uma coisa linda no sábado: se os casais, hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos,mesmo em casa - ou principalmente em casa - muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor.


Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada. Mas serve.
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E sério. Tirem um tempo pra ver esses vídeos:

Ritual - galera de mãos dadas - Earthdance - 2008

Parte do ritual (pirofagia) Earthdance - 2008

Início do Set do Max Grilo - Earthdance - 2008

Paulinha vs Taty - Earthdance - 2008 (briiinca!)

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Na sequência, por email:

"Mas, se eu tivesse que pegar um motivo apenas, eu diria que te amo porque você é a mulher com quem eu sempre sonhei, mas nunca achei, de verdade, que pudesse existir. Por isso. E também, nath andrade, porque você mexe a cabeça quando dança."

:***

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

presta atenção!!!!!!!!

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Você pode se enganar, pode até fugir, mas não adianta.
A verdade é que a gente decide se apaixonar.



(do momento: tudo que eu quis te dizer dias atrás e não tive coragem!)

cinco e quarenta e oito da manhã.

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Acordei, com um sonho bom.

Sonhei que tava na Earthdance, o resto? Ah... o resto não pode contar.

Mas tu tava lá.
E era tão lindo, tão lindo, tão lindo, que o sonho enfim, fez sentido se chamar de sonho. Dos bons, claro.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

nervous.

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Hoje após meu encontro com o Lucas, e após meus inúmeros desabafos pessoais, cheguei à conclusão que:

to tão nervosa,
que não
falo
nada
com
nada.




terça-feira, 9 de setembro de 2008

smiles in me.

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_te procurei sábado.
_ah é. eu nem fui dessa vez. foi bom?
_não.
_oxe! por que?
_faltou você.


abri um sorriso.
o único da terça-feira.


acordei pensando nisso hoje.

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Para adaptar os meus sonhos às condições da realidade, mantenho-me porosa ao NOVO, e aí encontro matéria-prima suficiente para construir projetos viáveis e atuais.


e tenho dito.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

sim, continua lindo.

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Depois de uma semana com altos e baixos, comecei meu sábado extremamente diferente do comum. Queria ver muita gente ao mesmo tempo, andar no calçadão, pegar um carro e viajar, encarar algumas horas de festa. Não deu nada muito certo. Fiquei linda em casa, resolvi relaxar e me adaptar ao sutaqui que me fez companhia.


Lá dentro desse mundo, eu tomei chá, lichia em calda, uma sopa coreana, coisas assim. Ouvi algumas músicas que a tempos não ouvia (merlin?). Tomei umas doses de tequila, ri, dormi, descansei. Aí que tá tudo. Nestes dias a vida faz sentido. Nos outros (e em casa!), por mais que eu sinta que há uma certa coerência no que faço, a sensação é do caos. Pensando nisso a impressão é a de que a vida existe para que sejamos felizes, para o ócio, para a bombação com os amigos, para o amor e a observação do belo.


Meu fim-de-semana foi extremamente gratificante, até porque eu fiz exatamente o que eu quis e só o que acreditava, o que me permitiu SINCERIDADE E ENTREGA, e, no entanto há sempre aquelas conjunturas que nos colocam em situações desagradáveis. Acontece, mas não é suficiente pra quebrar o encanto.


Sempre escolho um fim-de-semana pra essas minhas loucuras de última hora. Raro ter um tempinho livre. Há sempre tanta coisa pra ver, tantos compromissos a cumprir. O meu, neste que passou, até mesmo porque não programei nada, serviu para me mostrar o sentido da vida. Neste momento. Vejo nessa reflexão a imagem de um ser humano profundamente simples. E há algo de patético na completude ou na felicidade. Talvez por isso os felizes não sejam nunca levados à sério.


Talvez.




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Esse post é dedicado ao meu querido Fábio, que tava disposto 24hrs às nossas (minhas) loucuras, que aguentou minha alergia, minha risada horrorosa, e pela blusa de lã. É sempre nóix, fiote! SEMPRE! Te vejo de novo sábado, pra gente ser feliz demais.

Também é dedicado ao pequeno Marcos, que mesmo sem ter a intenção - e não atender o telefone -, me fez criar ânimo pra matar saudades de pessoas queridas. Mesmo que por uma breve passagem de tempo. E não gostou de Merlin. :)


(Alguém ai disse Tegma em outubro?)

sábado, 6 de setembro de 2008

ei vem cá!

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O Rio de Janeiro continua lindo???



sexta-feira, 5 de setembro de 2008

dilema dos últimos dias!!!

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Se antes de você aparecer eu já te amava, eu já te esperava, eu já sabia que você existia, como eu posso não te amar agora que você tem forma, sorriso, coração e nome?

porfavormeespera.



(tenham medo com o dia 13 de setembro!)




meet tegma!

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O Felipe pediu no msn mais cedo, pra eu postar um dos meus cds preferidos de prog do ano de 2008. Teve muita coisa bonita esse ano, não posso negar. Mas fico numa dúvida cruel entre FlowJob e a duplinha de suecos do projeto Tegma, que me surpreenderam de forma encantadora.

Bom, Felipe...
Junta as duas partes: parte um, parte dois, e escuta aí uma das coisas mais bonitas do meu 2008.

E se minha opinião ainda vale (alo! o blog é meu!) dê atenção especial as tracks:

Computer Desorder, Who Stole my Oscillator, Monday Star e What the Fuzz.




final do live dos caras em BH @ Flowers 2006.




keep progging. :*





quarta-feira, 3 de setembro de 2008

the nightmare before what?

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Essa noite eu sonhei que o elevador do meu prédio despencava comigo dentro.

Tem exatos três dias que venho tendo pesadelos de todos os graus.
E agora?


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

come on, lets dance!

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Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida.

E isso é o que vem me fascinando com meus amigos fortalezense nos últimos tempos. Jogaram essa porra de identidade fora, e sentaram aqui do meu lado, e embarcaram no meu mundo de anos. O que tem de especial nesses eventos paralelos, é que temos a oportunidade única de ser NÓS mesmo. Tu não és uma festa, uma foto de orkut, um carro bonito que te custa caro, não é só um iPhone, uma tv de plasma... tu és GENTE! E gente sente. Gente ama. Gente sofre. Gente idealiza.

Incrivelmente, eu e minha turma de fortalezenses animados temos o mesmo propósito quando mergulhamos nesse mundo: nos preocupamos mais em SER do que com o TER. E isso, faz toda a diferença.

Os personagens se dividem em dois grupos distintos. Há os que compartilham viagens, mostram suas histórias. Não precisam fazer linha (afinal, no fundo no fundo todos nascemos desalinhados). Há os que não trocam uma sequer palavra durante todo o período, mas basta um sorriso, um abraço ou um gesto carinhoso e tudo está perfeitamente bem. Os dois grupos porém, são unidos com um único propósito: lembramos constantemente quem éramos, e quem SOMOS! A nossa essência, tudo o que há por trás dos nossos sorrisos e óculos escuros.

É minha gente, adivinhou quem apostou que eu faço parte do grupo dois. O grupo dos silenciosos, em que tudo ao redor faz sentido. Sigo conforme o roteiro me dado, sou quase normal por fora. Mas por dentro eu deliro e questiono.

Não quero uma vida pequena, um amor pequeno, uma alegria que caiba dentro da minha bolsa de cereja. Eu quero dezessete vezes MAIS que isso. Quero sempre o que não vejo. Quero o que não entendo. Quero muito, e quero sem fim. Não cresci pra viver mais ou menos, sinto que nasci com um par de asas, vou aonde eu me levar. Isso é válido para todos os personagens indispensáveis dessa história.
Uma dica:
Não nos venha com superfícies, nada raso nos satisfaz. Queremos mesmo é o mergulho. Entrar de roupa e tudo no infinito que é essa vida.

E rezar - se ainda acreditar - pra sair ainda bem melhor do outro lado de lá.
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ps: esse texto é dedicado para meus amores de verdade que estavam comigo no último sábado, me escutam, me puxam a orelha, que mostram quem são de verdade por dentro... sou feliz demais que tenho vocês!


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raio xis.

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Eu gosto de viajar de carro, durante o dia, ouvindo música. Eu não gosto de estradas à noite. Eu gosto de flores cloridas. De gente que fala baixo e diz coisas engraçadas. Não gosto de gente que faz qualquer coisa pra chamar atenção (incluindo falar aos berros e com senso de humor bastante duvidoso).

Não gosto de música de academia e de boate popular. Poperô. Gosto que o Jason Mraz cante baixo pra mim as minhas preferidas msmo que só no iPod. Não gosto de quem masca chiclete de boca aberta e quem anda com a gola levantada. Não gosto de cigarros e principalmente, não gosto de chegar em casa tardão e ter que tomar banho por estar fedendo a cigarro.

Também não gosto de bêbados ou chapados de qualquer espécie. Os altinhos são divertidos, os bêbados são invariavelmente chatos. Gosto de preto & branco, rosa & marrom. Gosto de listas, de gostos e não-gostos. Falta de educação é difícil de eu aturar.

Não gosto de gente que maltrata animais, crianças e velhos. Não gosto de gente que acha que o homem branco é o culpado de tudo no planeta.

Gosto de batata frita com queijo ralado, de sorvete de flocos, de passatempo recheado, de suco de maracujá, de primavera e outono, de frio, de neve, de música de boa de qualidade, de ouvir prog numa pista linda no pôr-do-sol com os amigos, de bons livros, de shows, de rir até doer tudo, de amor sincero e ilusões do eterno, de lealdade e fidelidade, de liberdade e confiança, de dormir protegida, de correr na grama, de beijo na testa, de escrever, de comida de avião. Gosto de papo-furado. Acredito que as coisas fundamentais são aquelas das quais esquecemos em seguida.

Gosto de saber o que os outros gostam e não gostam. Não gosto que peguem meus gostos e não-gostos como julgamentos.

Eu gosto de dizer eu gosto. E gosto de saber o que eu gosto.
Gosto mesmo.
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sábado, 30 de agosto de 2008

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Mesmo com meus vinte e três anos, os xtress de família ainda me abalam.

Sério.


Nando who?

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Ontem eu tive o prazer de conferir pela primeira vez o show do Nando Reis. Assumo que não sabia nada do que me aguardava! Eu não conhecia o trabalho dele, e fui por uma razão: turma agradável.

Meia noite em ponto, ele sobe no palco. A multidão estava louca. Cantaram a primeira música (que óbvio que eu não sabia a letra) como se tivessem num karaokê valendo um milhão de dólares. Foi exatamente nessa hora, que meu corpo se arrepiou. E quanto mais ele cantava, mais eu entendia tudo o que estava acontecendo e mais eu agradecia por estar fazendo parte daquele espetáculo.

Acorde: as pessoas mais talentosas são, em sua maioria, as mais modestas, autênticas e sem pose. Simplismente não levam o personagem tão a sério.



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Em tempo: não aconselho um show do Nando Reis sem seu namorado, namorada, rolinho, ou seja lá o que for. Sorte a minha que o Adail passou a noite abraçado comigo, me protegendo e segurando minha mão. Mais uma vez, como se fôssemos um só.

Em tempo número dois: O cantor em questão tem uma música chamada N. Não é pra mim, mas pode ser pra ti. Aliás, eu faço questão que seja pra ti.



quinta-feira, 28 de agosto de 2008

ah é.

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Passar a quinta-feira morrendo de alergia, com frio e com sonhos ruins é ótimo, hein.
Principalmente no dia do carangueijo.


(y)

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

because all i need is you, my mr. darcy.

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Quero acordar do teu lado na manhã chuvosa de domingo e saber que não temos nenhuma hora pra sair da cama. E, depois, ir tomar café na nossa mesa pequena e ler o jornal contigo. Quero te ouvir falar sobre o trabalho e falar em detalhes das pessoas que eu não conheço (e nem vou conhecer) como se fossem meus velhos amigos. Quero te ver me olhar entre um gole de café e outro, sem nada pra dizer, e apenas soltar aquele sorriso antes de voltar pra página cultural. Quero deitar no sofá e te ver cuidar das plantas, escolher as músicas no iPod e dobrar (daquele teu jeito metódico e perfeccionista) as roupas esquecidas em cima da cama. E, que, em poucos segundos desista da arrumação, me jogue sobre a bagunça, me beije e me abrace como nunca fez antes com outra pessoa. E que me pergunte se quero ver um dvd mais tarde. Eu respondo que quero deitar do teu lado na rede, e te ouvir contar histórias do passado. Quero escutar tu falar do futuro e sonhar com minha imagem nele, mesmo sabendo que eu provavelmente não estarei lá. Quero que tu ignores a improbabilidade da nossa jornada e fale da nossa casa de cerquinha branca que teremos no campo com cheirinho de lavanda. Quero que tu descreva os detalhes, fale dos jardins e dos cachorros que teremos. E que faça tudo isso enquanto passa a mão nas minhas costas e me beija a testa.

Quero que tu nunca percas de vista a música da tua existência, e que me prometa ter entendido que a felicidade não é um destino, mas a viagem inteirinha. E que por isso, a gente tem que ser feliz por vários domingos na cama e pelos sonhos que compartilhamos enquanto estávamos na rede. Que tu acredites que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimentos. Que tu me guardes na memória, mais do que nas fotos.

Quero que até o último dia da tua vida, tu espalhe delicadamente a nossa história, pra poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da tua vida. E que uma parte de ti acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da tua vida. Que me faça uma surpresa ao som de If the rain must fall. Que cante baixinho no meu ouvido. E, por fim, que tu continues a dançar na sala.



Para sempre.
Mesmo quando eu não estiver mais olhando.




domingo, 24 de agosto de 2008

GIVE PEACE A DANCE!!!

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sábado, 23 de agosto de 2008

leve, leve, leve.

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Como eu amo esses dias apáticos e bloqueados! Sempre chegam depois de algum caos, alguma semana comandada pelo lado negro do meu cérebro, alguma notícia que se tornou neurose, alguma obsessão.
Penso, penso, penso, não durmo, não como, escrevo como uma vaca, sofro, encho o saco dos amigos, me isolo pra não encher tanto o saco deles, sofro, sofro, penso, penso, fico estranha, não faço nada direito, olho demasiadamente para o asfalto separado de mim por 11 andares, me judio à exaustão com minha máquina de pessimismos, mágoas e mil perguntas.

Até que um belo dia acordo completamente idiota e querendo que tudo se foda. Nada me preocupa, nada me importa, nada me dói. Instalo um sorriso que nada diz, um olhar que nada entrega e saio por aí só para ver, mesmo não vendo nada.
Ainda que eu queira sofrer, ainda que eu mande comandos de cenas dolorosas para minha tela mental, nada acontece.

É como se milhões de anjos descessem e falassem para os milhões de monstros que eu carrego na cabeça: “ei, seus horrorosos e ridículos, deixem a coitada ser leve apenas por um dia!”


e assim tá sendo.





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No more silence,
don’t kill this thing we got called love !



mr. moon

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minha sexta teve cara de sábado.
minha sexta teve mimo de sábado também.


que dure.
que dure.
que dure.


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We are the queen and king combining everything!!! :*:


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

dia fora do tempo II

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because we're ONLY humans.



quarta-feira, 20 de agosto de 2008

depois de ontem.

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Ontem eu estava conversando com minha melhor amiga, e quando desliguei o telefone, pensei: tem coisa mais complexa que o amor?

Ciúmes, traições, desejos. Discutimos bastante a respeito e a única conclusão a que chegamos é que não há mais uma fórmula única de relação: cada casal tem
que encontrar seu jeito de amar, focando apenas na felicidade que a relação proporciona. Ou seja, tentar fugir da vulgaridade da ficação aflitiva (mil parceiros, nenhum afeto), mas também não virar refém do "pra sempre".

É fácil? Quando o assunto é relacionamento, nada é fácil.


domingo, 17 de agosto de 2008

resolvido!

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Na próxima encarnação, não quero vir honesta, nem desonesta.
Quero vir muda.


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Fórmula para um amor dar certo

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(já pensou se existisse mesmo?)






quarta-feira, 13 de agosto de 2008

pura nostalgia.

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Meus amores têm outros donos, outra cara, pegaram outra estrada - e ainda se lembram de mim.


Um brinde ao dia mais nostálgico de 2008.
Tim-tim.


terça-feira, 12 de agosto de 2008

2003 - 2008.

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Penso em tudo que fiz. E em tudo que não fiz.
Os erros que cometi morreram pra mim.

Encontrei-o na festa.
Observei-o a noite inteira.
Ele cumprimentava todas as pessoas.
Fui uma especialista em observá-lo. Foi a maior realização de minha vida. De trás das árvores. Pela vista do camping pra pista. Do outro lado da cama.
Estava lá por ele.
Estava lá com ele.
Me aproximei muito dele.
Encostei em seu ombro.
Ele me deu um beijo na testa.
Como pôde?
Já estamos em 2008.
Fui apagando as luzes de um cômodo a outro. Conferi se nenhuma torneira estava pingando. Fechei todas as janelas. Liguei o ar condicionado.
No msn sobe uma mensagem.
02:32 da madrugada.
Ele voltou.




__
foto: solaris dance festival 2003 - sp. a mansão cinza.
ps: escreverei um pouco aqui, da nossa história, pro mundo. sempre que der. prometo.


domingo, 10 de agosto de 2008

meu herói.

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Eu nunca tive um pai herói. Talvez por isso, eu passei toda a minha existência cultivando esse esteriótipo em outra pessoa.


Meu herói, passava o dia trabalhando. Mas ainda assim me acordava às cinco da manhã pra me ensinar a andar de bicicleta sem rodinha. Meu herói voltava pra casa morto de cansado. Mas arrumava tempo pra ser o Ken da minha Barbie.
Hoje, meu herói cuida do seu tempo jogando baralho, resmunga quase o tempo todo, e mal expressa seus sentimentos com palavras.

Meu herói envelheceu. E ninguém me preparou pra isso. Um belo dia, ele simplesmente ficou mais vulnerável, e adquiriu umas manias bobas.
Agora é a vez dele de ser mimado e cuidado por mim. Mas é muito difícil. Em vez de eu aceitar com paciência e calma o fato de que as pessoas adotam um ritmo mais lento com o passar dos anos, simplesmente fico irritada por ele ter traído minha confiança. A confiança de que seria indestrutível como os super-heróis. Essa minha intolerância só pode ser medo. Medo de perdê-lo. E medo de perder a mim mesma.




Eu sei, meu velho.
Tu me ensinastes a tirar proveito de cada etapa da vida, mas é difícil demais aceitar as etapas dos outros, ainda mais se tratando de ti. Meu alicerce, aquele que eu sempre posso voltar todo dia.

No dia dos pais, te dedico minha vida.
Toma, ela é tua.




___
foto: abril de 2008, meu avô-meu herói, paris.



é, o oscar é dele.

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Mr. Ledger,
Palmas pra você


__
(puta que pariu dezessete vezes!)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

friday night.

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Recebi mais de três (interessantes) convites pra sair. Mas não.
Prefiro estar deitada aqui, assistindo filme, enquanto a chuva cai lá fora (sim!) e com a ajuda do ar condicionado + edredon listrado me sinto assim, bem perto de ti.

A verdade é que eu não me importo eu ser assim tão saudosista.

Não mesmo.



__
em tempo: está definitivamente sendo uma noite linda pra mim. putz!! :*


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Erase
and rewind;
'Cause I've been changing my mind
!!!



quinta-feira, 7 de agosto de 2008

me rendi ao lastfm

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É muito legal brincar lá.
Tá loco.


ps: me adicionem, porque ainda nem sei brincar 100% disso.






quarta-feira, 6 de agosto de 2008

entrar na minha vida não significa PASSAR pela minha vida.

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Há pessoas com as quais nos relacionamos temporariamente no trabalho, no colégio, na faculdade, ou mesmo as que namoramos, que não rendem (e talvez nem mereçam) NEM UM PARÁGRAFO da nossa biografia. Mas convenhamos, há aqueles que fizeram diferença - ou que poderiam ter feito se a gente tivesse se dedicado mais - e são eles, as agradáveis surpresas, que podem encher de coisa boa nossa vida mais adiante.


Sério! Prazo de validade para pessoas? Porra, elas não são feitas de papelão ou plástico, não são fraldas, guardanapos, cartas de baralho. Já basta este mundo onde tudo é descartável.

Que ao menos as pessoas que entraram em nossas vidas durem para sempre.


__

É menino loiro, resgatamos o humor dos velhos tempos e ainda descobrimos novas e bem-vindas afinidades. Triste seria, se não sentíssemos nada. (Love everlasting, you said - e eu agora concordo).



ontem.

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"Writing? Not Really. More like typing and deleting the same opening paragraph."
"You're stuck?"
"Something like that!"
"Whenever I get stuck, it's usually because I'm trying to start a track in the wrong place or I'm going about it from the wrong angle. The more I try to force it, the more I get stuck."


papo de ontem.
faz sentido.
muito sentido.



aquela vontade de gritar.

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AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!


domingo, 3 de agosto de 2008

so lets rave?

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Fim-de-semana todo certinho. Dancei até às oito da manhã, dancei contigo. Foi lindo. Éramos um só. Juntos.

Lembra daquele momento em cima do palquinho? Tentei não me estressar, mas nós dois sabemos que isso é quase impossível se tratando do ritmo de vida que eu ando levando hoje...
Mas não deixei me abalar. Tu tava lá. Tava comigo. E fomos um só. Tava tudo bem, tudo certo. Eu fechei o olho, e dancei pra ti. Tu não tinhas uma reação melhor que orgulho máximo. Éramos um só.

Exceto algumas escorregadas de vez em quando, algumas faltas de memória e umas olhadas tortas logo cedo, eu estou muito muito muito feliz da vida. Fazer o quê?

Apesar dos pesares, compreendo que só o amor transforma... E no final, tá tudo muito certo.






ps: post dedicado aos amados de sempre, aos desconhecidos, aos amigos novos que dançaram comigo na viradona do sábado. Foi tudo lindo. Obrigada.

sábado, 2 de agosto de 2008

vim te contar meu sonho.

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Acordei agora, e vim escrever que sonhei contigo.

O sonho basicamente começava numa linda cena de sexo. Engraçado que era muito real. Eu sentia teu cheiro, teus movimentos. O local? Tua casa. Tua cama. Teu mundo. Na sequência, ainda estávamos na tua casa. O chão gelado era o mesmo. A decoração, a mesma. Tudo do mesmo jeitinho que eu deixei pela última vez. Eu tava na cama, conversando com tua irmã e alguma amiga dela. A conversa? Relacionamentos. E começamos a falar de apelidos amorosos. E então eu falava algo que te deixou puto. Era sobre apelidos, e eu mencionava seu caso. Nosso caso. E então já estávamos de saída. A gente tava indo buscar uns amigos teus do Chile na escola. No carro, a gente se amava, e eu ligava o iPod no som. O carro era da minha mãe. Chegamos na tal escola, dos tais chilenos. Eu era apresentada como "minha namorada", e eu me sentia a pessoa mais orgulhosa do mundo inteiro. E começamos a falar que seria legal morar no Chile... "O Chile talvez dê muita gorgeta!" tua cara.

Tua mão quente segurava a minha, e me puxava para um beijo a cada sinal de trânsito. Nós éramos esse tipo de casal.

E então eu acordei. Abri um sorrisão. Pensei em tii. Mas eu pensei MUITO em ti.

Espero de verdade, que tu tenhas um sábado maravilhoso... Por que eu? Eu vou ter! :)


sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A LOT LIKE ME!

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  • I heart Mr. Darcy - check
  • Mr. Darcy (twice) - check
  • Mrs. Darcy - check
  • Marcella, eu, Mikaela - check
  • ps: i love you - check
  • kurt halsey draw - check
  • 17 - check
  • Johnny Depp - check
  • zebra - check
  • Jack - check
  • A lot like love - check
  • free hugs - check
  • the ultimate bubble - check

(...)

quinta-feira, 31 de julho de 2008

carta aberta.

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to". nath andrade"
dateMon, Jul 21, 2008 at 7:12 PM
subjectandrade!
mailed-bygmail.com

hide details Jul 21 (10 days ago)
Reply

We have a house in Jersey. We have two kids, Ashley and Pedro. Ashley's not much of a violin player, but she tries real hard. She's a little precocious, but that's only because she says what's on her mind. And when she smiles... And Pedro, he has your eyes. He doesn't say much, but we know he's smart. He's always got his eyes open, he's always watching us. Sometimes you can look at him and you just know he's learning something new. It's like witnessing a miracle. The house is a mess but it's ours. After 17 more payments, it's going to be ours. And you, you're a non-profit businesswoman. That's right, you're completely non-profit, but that doesn't seem to bother you. And we're in love. After 17 years of marriage we're still unbelievably in love. You won't even let me touch you until I've said it. I sing to you. Not all the time, but definitely on special occasions. We've dealt with our share of surprises and made a lot of sacrifices but we've stayed together.

You see, you're a better person than I am. And it made me a better person to be around you. I don't know, maybe it was just all a dream. Maybe I went to bed one lonely night in July and I imagined it all. But I swear, nothing has ever felt more real. And if i get on that plane tomorrow, maybe it'll disappear forever. I know we could both go on with our lives and we'd both be fine, but I've seen what we could be like together. And I choose us.

I still believe that we could grow old together in this house. That we'll spend holidays here and have our grandchildren come visit us here. I had this image of us, all grey and wrinkly, and you working in the garden and me re-painting the deck. But things may change.
I need this, Andrade. I'll do that because I love us. I love you, and that's more important to me than surgeries, I choose us.





Reli teu email. Ele me fez chorar a madrugada toda.
Eu gosto dos detalhes. Tão meus.

A verdade, é que eu quero que tu fique bom logo, me tire dessa agonia logo, e venha logo pra gente se amar e odiar na mesma freqüência.

Eu te amo.
And i? I choose us.


ps: o cd do Paramore, o All we know is falling, virou trilha de tudo-tudo-tudo por enquanto. A promessa é que quando tudo passar, ele será lindamente deletado de Doroty. Tu vai gostar de saber disso. :D












ainda as mensagens.

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"cheguei. tava escutando butterfly e lembrei q vc eh real. e isso eh maravilhoso. boa noite."


Um brinde a nós dois, porque somos reais, então.




kiss me with your eyelashes tonight
or eskimo your nose real close to mine
and let’s mood the lights
and finally make it right.




quarta-feira, 30 de julho de 2008

msgs de celular na madrugada.

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"to longe, nem gosto." - ele.

"pois volta." - ela.


start spreading the news.

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Isso tudo que aconteceu mais cedo, pode parecer estranho pra nós dois! Mas é exatamente por isso, que eu te falo que é amor. Não existe amor universal, o que existe é essa característica nossa, que quando se junta, torna tudo isso pessoal e instransferível.

Adoro ainda manter os nosso códigos.
E que fique claro aqui que eu não quero nunca mais me ocupar de outra coisa que não seja tua, minha, do nosso segredo.


Hoje enfim, vou dormir protegida.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

mas que fim-de-semana?

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sexta: i was just a cosmic girl.
sábado: tão bom, tão simples. enxerguei de novo as cores. Estar dentro do meu mundo e da minha história me deu uma ótima sensação de paz, tudo deu certo. Eu sabia.
domingo: o que importou foi o vinte e dois. que entre indas, outros números, e vindas, nos reencontramos, e nos completamos. essas brincadeiras de se completar por uma noite, sabe?








E o fim-de-semana de vocês? Como foi?


domingo, 27 de julho de 2008

"O" reencontro.

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Era numa mesa bonita, as luzes insistiam, os barulhos não faziam diferença. Eu sabia que estava sendo amada, talvez como nunca na minha vida.
Por toda a minha vida. Mas eu só tinha olhos para os pêlos do teu braço. Eu olhava como quem não olha, e pensava comigo: "olha eles lá, olha lá os pêlos que eu tanto amo sem mais, e sem fim!" Matei finalmente a saudade da tua mão. A mão meio larga, meio torta, com as unhas bem cortadas. Eu amo a tua mão delicada que sai de um braço firme. Amo toda a tua mão.

Acho que é isso mesmo: eu amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem essa pressa louca, como se só saber que tu existes me bastasse. Como se só existisse tu no mundo. É um amor sem idade. Isso porque, a mesma vontade que eu tenho de te comer no banheiro, eu tenho de passear de mãos dadas contigo no calçadão empurrando nossos bisnetos. Tá vendo? Sem pressa.

Eu te amo até sem amor. Como se isso tudo fosse tão grande, tão grande, tão absurdo, que quase não é. Eu te amo de um jeito tão impossível que é como se eu nem te amasse. E é exatamente aí que eu desencano desse amor, de tanto que eu encano. Ninguém acredita na gente. Nenhum cartomante, nenhum pai de santo, nenhuma terapeuta, nenhum parente, nenhum email, nenhuma mensagem de texto, nenhum rastro, nenhuma reza, nenhuma fofoca, pouquíssimos amigos.

Mas eu te amo também do modo mais ÓBVIO de todos: eu te amo burra! Estúpida! Ridícula! Cega!!! E eu ainda acredito na gente. Eu acredito que ainda vou topar naquele desvio da tua rua, naquelas pocinhas da tua rua, naquelas florzinhas amarelas da tua rua, naquele climinha de família bacana e limpinha da tua rua. Só Deus sabe como eu queria dobrar aquela "nossa" esquininha contigo, de mãos dadas, rumo à nossa felicidade matinal-diária.

Sabe.. outro dia, me peguei pensando que entre dobrar aquela esquininha da tua rua, e ganhar na megasena acumulada, eu preferia a esquininha. A esquininha que tu dobrastes a vida inteira, indo pra escola, pra faculdade, pros nossos encontros das manhãs, indo pra casa dos teus amigos. Eu amo a tua vida, e eu amo tudo que é teu.

Amo você, mesmo sem nos amar. Amo teus surtos em me devorar com os olhos, e ando amando o nada que vem depois disso. Amo teu nada, só porque teu nada também é teu.

Amo tanto, tanto, tanto, que te deixo em paz. Me deixo em paz.

NOS DEIXO EM PAZ.

Te deixo se virando sozinho, se dobrando sozinho. Virando e dobrando a tua enquininha.




:*


sábado, 26 de julho de 2008

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i'm not ready to fail.

:)

quinta-feira, 24 de julho de 2008

depois de mais de um ano...

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Deixa eu te contar o que aconteceu comigo nessa madrugada:
voltei a escutar John Mayer.
Fui na janela.
Fechei o olho.
E mandei um beijo pra ti.



Pronto! Agora posso ir dormir.


sete dias.

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ô menina nanda!
ô menina nanda!
ô menina nanda!
a gente tem saudades.



quarta-feira, 23 de julho de 2008

é preciso encontrar logo o caminho do gol.

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Tu já parou pra pensar quanto tempo a gente perde na vida?

Demoramos pra entender certas coisas. Demoramos pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. E levamos um século para aceitar o fim de uma relação. E outro século para abrir a guarda para um novo amor. Quando, já adultos, demoramos para dizer a alguém o que sentimos. Demoramos para perdoar um amigo. (...)

Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Excluindo o sexo, onde a rapidez não é legal, pra todo o resto é melhor criar um atalho. Dizem que isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade. Pessoas experientes já não cozinham em banho maria. Não esperam sentadas, não ficam dando voltas e voltas.
E não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre chata contigo? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro e veja se ele, realmente, interessa e transmite algum sentimento.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade.
Paciência para a música e para os livros.
Paciência para escutar um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.

Pra enrolação, um atalho.
O maior possível!

E só aí a gente descobre que o nosso tempo não pode continuar sendo desperdiçado.




___


"Torna-te quem tu és", disse o filósofo. Tá ai, o meu empurrão. :*


segunda-feira, 21 de julho de 2008

pra tudo, tem um começo.

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Existem livros que carregam histórias consigo, histórias que não estão em suas páginas mas que são contadas por causa delas. Uma enciclopédia, um gibi, um jornal que desencadeia um romance curto, um conto longo, um casamento ou uma separação. Poucos são ambas as coisas e eu tive a sorte de ter três dessas conjunções – até agora – na minha vida.
Esse é o primeiro deles.

Não vou ficar desfiando a trama de Oskar e da busca
dele por uma chave achada dentro de um jarro e da família partida que se reencontra. Não. Deixo aqui a recomendação de um dos melhores livros escritos atualmente e um dos melhores que já li na minha vida. Sobre esse livro, eu prefiro contar as rápidas histórias que vivi com ele.




Estava em casa, sentindo falta do meu namorado, e recebo uma mensagem no celular: "nath! compra o Extremamente alto, do Jonathan Safran Foer. AGORA!!". Como uma boa moça obediente, no outro dia estava na cadeira da faculdade lendo, chegando à gargalhar loucamente e molhar o caderno com lágrimas em plena aula.

Tudo nesse blog, são referências do livro. Book of feelings, é o livrinho de sentimentos onde palavras ganham destaque ao humor do dia. Guardado entre a cama e a parede, um grande segredo. Start spreading the news, é escrito pelo avô.

Depois, indiquei pra minha amiga Natalia. Porque ela, mais do que ninguém, ia entender as belezas, os encantamentos, e tudo mais do livro. Virou nosso segredo literário. Em troca, recebi inúmeras tardes de milk shake programando uma visita ao Upper West Side.

Eu o dei de presente pra uma grande amiga. Flávia, minha flor. O meu preferido, tinha que passar pela mão de uma das minhas preferidas. Demorou pra ler, mas nada apaga da minha memória, quando a leitura foi encerrada. Foi preciso conforto, e carinho. E uma amizade sem tamanho. Eu tava lá.


Hoje, penso em entregar o meu próprio livro (todo grifado) pra uma pessoa linda, especial e que ganhou meu coração. Enquanto ainda não é certo, ele fica olhando pra mim da minha mesa, e eu sei que tem um amigo ali dentro, de nove anos, chamado Oskar.



***
Trecho do livro Extremamente alto & incrivelmente perto, pág. 81, 82.

Na noite em que decidi que encontrar a fechadura era a maior de minhas raisons d’être – a raison que comandava todas as outras raisons -, tive uma vontade imensa de escutá-lo.

Fui extremamente cuidadoso para não fazer nenhum ruído enquanto retirava o telefone de todas as suas proteções. Mesmo com o volume bem baixo para que a voz do Pai não acordasse a Mãe, ele preenchia o quarto como uma luz preenche um quarto mesmo na penumbra.

Mensagem dois. 9h12 da manhã. Sou eu de novo. Você está aí? Alô? Desculpe se. Está ficando um pouco. Enfumaçado. Esperava que houvesse alguém. Em. Casa. Não sei se estão sabendo o que aconteceu. Mas. Eu. Só queria que soubessem que estou OK. Tudo. Está. Bem. Quando ouvirem esta mensagem, liguem pra Vó. Digam pra ela que está tudo bem. Ligo de novo em alguns minutos. Se tudo der certo os bombeiros estarão. Aqui em cima até lá. Eu ligo.

Enrolei de novo o telefone no cachecol inacabado, depois coloquei o cachecol de volta na sacola, e a sacola na caixa, e a caixa na outra caixa e tudo isso no armário, debaixo de um monte de tranqueiras.

Fiquei olhando para as estrelas de mentirinha por uma infinidade de tempo.

Inventei.

Fiz um roxo em mim mesmo.

Inventei.

Saí da cama, fui até a janela e peguei o walkie-talkie. Vó? Vó, está me ouvindo? Vó? Vó? Oskar? Estou bem. Câmbio. É tarde. O que aconteceu? Câmbio. Acordei você? Câmbio. Não. Câmbio. O que estava fazendo? Câmbio. Estava conversando com o inquilino. Câmbio. Ele ainda está acordado? Câmbio. A Mãe me disse para não fazer perguntas sobre o inquilino, mas muitas vezes eu não conseguia evitar. Sim, disse a Vó, mas ele acabou de ir embora. Tinha umas pendências para resolver. Câmbio. Mas são 4h12 da manhã. Câmbio



domingo, 20 de julho de 2008

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.


Com a tua ligação, sempre vem o meu melhor sorriso.



sexta-feira, 18 de julho de 2008

pra mim, tu é um quase.

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f,

Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte, e tão indiferente, eu achei estupidamente que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não, meu bem. Não passa nunca (mas quase passa todos os dias)! Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, e me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não-pontinho.

Tu, que já fostes tudo e mais um pouco, é agora um QUASE! Exatamente! Porque um quase não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranquila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e dizer: "ei, não quer vir me ver hoje?". Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que só é mais um dia com um restinho de quase, e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira NADA!

Eu quase consegui te amar exatamente como tu eras. QUASE. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra ti que meu fim de amor também não consegue ser inteiro.

Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas meninas, eu quase não morro com a tua ausência, eu quase não escrevo nada disso.

O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.

N.



quinta-feira, 17 de julho de 2008

i want to go out the door...

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and find Oskar, give him a hug
and tell him that "It's OK".....



({felizdia17})


quarta-feira, 16 de julho de 2008

16 de julho de 2008, 19:37.

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Tudo com o que eu me importo, ME IMPORTA MUITO. Me suga, me leva, me atrai, se funde com tudo o que sou e me consome. Toda. Por inteiro.



Sorte minha me doar tanto - e com tal intensidade - e ainda sair viva dessa vida.






_

terça-feira, 15 de julho de 2008

faxina na alma.

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Conclusão:

Eu cresci. Por dentro e por fora. Eu cresci! Sou gente grande, como se diz por aí. E o mundo à minha volta, à nossa volta, virou aldeia, somos todos vizinhos, todos vivendo apertados, financeira e emocionalmente falando.




Antes de colocar a poeira pra fora da casa, a faxina me trouxe uma saudade de uma alegria descomunal, de uma esperança gigantesca, de uma confiança do tamanho do futuro - quando o futuro também era infinito à minha frente.

É exatamente nessa hora que eu penso: é, eu cresci!








sábado, 12 de julho de 2008

ordem do dia: respire!

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Testar nossa resistência é uma maneira de avaliar o quanto estamos preparados para as adversidades da vida. Em algumas poucas ocasiões a gente tem que passar um tempo sem respirar. Mas serão muitas, mas muitas ocasiões que teremos que testar nossa resistência aos problemas cotidianos.


Vejas se me entende. Quando eu era pequena, eu brincava de quanto se aguenta ficar embaixo d'água sem respirar. Hoje, já grandinha, vejo que a gente nem precisa de piscina pra fazer esse teste, mas eu era uma criança, era imaginativa, era uma mergulhadora profissional em um mar cheio de tubarões.

Serão mais do que segundos, mais do que minutos ou horas trancando a respiração, lutando para não explodir. Algumas frustrações que a vida te presenteia levam dias ou meses para serem elaboradas dentro de nós. As coisas quase nunca saem como planejamos, há sempre o elemento surpresa, que coloca uma pedra no caminhos dos nossos sonhos. É preciso muito pulmão para respirar fundo e muuuuuuita cabeça fria para não botar tudo a perder.

A gente manda um e-mail romantico e lindissimo e recebe uma resposta fria (gostei, obrigado!). A gente combina de viajar no feriadão, e de última hora, aparece um imprevisto em casa. A gente economiza anos para viajar pra Europa, e quando está quase comprando a passagem, tu recebe uma proposta linda de emprego. E as frustrações de amor? Uma atrás da outra, né? Parece que ninguém reage como a gente espera. Os que não tem muita resistência, saem atropelando, cortando relações. Já os mais resistentes sabem que nada é tão sério nesta vida, a não ser a própria vida, e tratam de aproveitá-la com mais serenidade e paciência.

Contam até três, até dez, até dezessete e CHEGA de autoflagelação: voltam a respirar.


Qual o teu time? Se afoga ou ganha medalha?



__

ps: uma das minhas paixões, é entrar na Siciliano, sentir aquele cheirinho de café e sair com sacolas cheias de livros. Hoje, eu comprei um. Se chama: I'm in no mood for love. Quem me conhece sabe, que não tem nada a ver comigo, afinal i'm always in mood for love. Por isso mesmo que comprei! Quero tapas na minha cara, e minha opinião espetada na parede!


quinta-feira, 10 de julho de 2008

um trato!

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Costumo dizer por aí que mantenho meus pés no chão, que não sou de delirar, essas coisas. Pés no chão, pés no chão. Sempre falo isso com aquele orgulho e ao mesmo tempo, estranhamento. O orgulho, eu até entendo, afinal pés no chão é uma metáfora para a lucidez. Agora o estranhamento eu compreendi a pouco tempo, quando li uns versos do Tor Age Bringsvaerd: quem mantém os dois pés no chão, não sai do lugar.


TÁ AI EXATAMENTE O QUE ME INCOMODAVA!!!

Desde ler as palavras de Tor, fico me perguntando o que porra meus dois pés no chão tem me trazido de bom. Os pés no chão, por incrível que pareça, me fizeram reconhecer minhas limitações e não criar expectativas surreais em relação a absolutamente nada. Trouxeram a conciência de que não sou melhor, nem pior do que ninguém (faço o que posso!). Me fizeram desenvolver um olho clínico para detectar arrogantes e toda a espécie de gente exibicionista, e que me causam sem parar um verdadeiro tédio. É o que trouxeram meus dois pés no chão, tanto o esquerdo, quanto o direito. Agora, o que eles podem me tirar é o que me assusta.

Não tenho a menor vocação para a permanência eterna, para nada eterno. Não mais. Tinha a anos atrás, quando não fazia idéia de que estar em movimento não era sinônimo de indecisão, e sim de esperteza. Não importa a direção que tu vai seguir, o que importa é a troca de paisagem. A nova vista! O novo ângulo! As coisas que a gente não enxergava antes, quando estava totalmente parado. O tal do "não sei" pode, sem querer, nos apontar um caminho bem massa!

Tirando os pés do chão, volto a sonhar, já que eu havia trocado sonhos por objetivos. Já não fico mais com medo que flutuar me faça cometer bobagens. Vai ver é de bobagens mesmo que eu ando precisando.

Mas não adianta! Vou manter mesmo meus pés no chão, até porque, delirar o tempo todo não é possível. Não quando se tem responsabilidades a cumprir. O orgulho da conciência ainda habita em mim. Mas acontece que ficar cravada no solo, pra sempre, NÃO DÁ! Não mais! Como diz o norueguês, não se vai a lugar algum.

Então façamos um trato!
Que eu me desloque ao menos em pensamentos, em vertigens mentais, em piruetas dignas de artistas do cirque du soleil que me façam pousar metros na frente: lá onde se consegue olhar pra trás e descobrir o bem que fizemos ao mudar.

Feito?




___

ps: Ontem recebi o cd lindo de uma banda chamada One less reason. Quem se interessar, entra aí no myspace deles, que é bem bonito mesmo.

ps2: Registro aqui, os parabéns pra minha adorável Bel, que é a melhor jornalista da Unifor. Eu já sabia! Eu já sabia...


quarta-feira, 9 de julho de 2008

as três coisas!

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Me chamem de louca, mas eu possuo uma coisa muito clara na minha cabeça: o amor necessita apenas de três coisas! Essas três são: correspondência, felicidade e desejo físico.

Ou seja, se alguém retribui teu sentimento, se ambos se sentem felizes na companhia um do outro, e se o sexo é fenomenal, nada mais deveria importar. Por nada entenda-se: não deveria importar se o outro sente atração por outra pessoa, se o outro gosta às vezes de ficar sozinho, se o outro tem prioridades diferentes das tuas, se o outro é mais novo ou mais velho, bonito ou feio, se vive em outro país ou no mesmo apartamento e quantas vezes lembra de ti (e telefona) por dia.


Sejamos óbvios. Tempo, pensamento, fantasia, libido e energia são solteiros, e MORRERÃO SOLTEIROS (mesmo contra nossa vontade). Não podemos lutar contra a independência das coisas, meus amores. Papéis assinados e alianças de ouro não nos casam. O amor é, e SEMPRE SERÁ, autônomo. Bem fácil de escrever, bonito de imaginar, mas bastante difícil de realizar. Amor se captura, se domestica, e se guarda no melhor canto da casa.





ps: esse post é dedicado ao Pedrinho, ao nosso encontro inesperado na calçada movimentada das noites de terça em Fortaleza, e às conversas cabeças regadas a coquetéis meia boca de morango. :)



terça-feira, 8 de julho de 2008

running in circles.

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Sábado foi um dia curioso na cidade solar. Estava eu em uma festa, e comecei a pensar que metade daquele pessoal (olha que eram MUITAS pessoas) sofriam de dor-de-cotovelo. Alguns trazem dores recentes, outros trazem uma dor de anos. Comecei a acreditar que as pessoas não gastam seu amor. É, exatamente isso. Os amores que ficam nos rodeando igual fantasma, não foram amores consumidos até o fim. Afinal, não seja mais bobinho, tu sabes que o amor acaba.

Posso dizer na sua cara que é mentira dizeres que não. Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 17 anos pra chegar ao fim.
Sábado, eu aprendi que o amor tem que ser vivenciado. Essa coisa de amor platônico (alguém sabe por que tem esse nome?) funciona muito bem em novela, mas meu caro, na vida real demanda muito mais energia (sem falar que ninguém tem mais tempo pra esperar). E tem que ser vivido por inteiro. E para isso, é preciso que se passe por todas as etapas: atração, paixão, amor, convivência, amizade, tédio, fim.

Não que eu seja a bruxa má dos contos de fadas, como eu disse, este caminho pode ser percorriso em algumas semanas ou muitos, mas muitos anos. O que é fundamental é que se usufrua de ponta a ponta. Sabe por que? Porque pode sobrar espaços para as fantasias, idealizações, enfim, tudo o que estanca a vida.

Pensa bem! Se o amor for interrompido sem chegar no Castelo de Oz, ficamos imaginando as inúmeras possibilidades de continuidade, tudo que a gente poderia ter dito, e não disse. Tudo que a gente poderia ter feito, e não fez.

Sério!! Gaste teu amor! Aproveite-o até o fim!! Enfrente de cabeça erguida os bons e maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize por um segundo sequer. Sinta todos os sabores que o amor anda te ofertando, desde o docinho do início até o azedo do fim, mas não, NÃO saia da história pela metade.

Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. É isso jovens, que libera a gente pra ser feliz de novo.



segunda-feira, 2 de junho de 2008

passado.

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São 04:32, e olhando pro meu passado, eu posso dizer: eu fui feliz demais.


segunda-feira, 26 de maio de 2008

all we need is love.

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Qualquer coisa poderia me decepcionar. Um emprego, um encontro amoroso ou uma viagem, mas no caso do musical Across the Universe, eu sempre duvidei que fosse me frustrar. Pelo contrário, antes mesmo de assistir, eu podia prever o que eu ia sentir.

Across the Universe narra uma história de amor,
e o amor é o luxo supremo, ao lado da arte, outro luxo indispensável. É um musical moderno, com elenco jovem e desconhecido, que conta, através das letras dos Beatles, uma história de amor com imagens totalmente oníricas, delirantes, criativas. Instantaneamente, me veio à cabeça o filme The Wall, com trilha sonora do Pink Floyd (um marco da animação musical) e também do Hair, um filme que ressuscitou a Era de Aquário para adolescentes que não tiveram tempo de ser hippies.

Aqui fora das telas, na vida real e mundana, os amores não têm sido eternos e nem infinitos enquanto duram, até porque não duram. São rápidos flashes de entusiasmo, são apostas, são ensaios, são tentativas, são experiências para constar do currículo pessoal de cada um.

Quem nos ajuda a resgatar o amor, aquele amor que merece ser chamado como tal, é a arte. Ou no meu caso atual, tardes de videogame e noites de mimo.



strawberry fields forever.


segunda-feira, 19 de maio de 2008

fique parado, e preste atenção.

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Dois mais dois já eram quatro antes da invenção da aritmética, e os dois já se amavam muito antes de se encontrarem e perceberem isso. Sejamos gratos ao Kant, é o que nos explica o amor á primeira vista. Este é o encanto: perceber naquela pessoa, um universo inexplorado, a própria casa. O amor só é amor se for uma forma doce de loucura, se for irracional e incondicional, se for eterno.

O amor altruísta que torce e ajuda a felicidade do outro sem nunca se impor, sem nunca se oferecer, sem nada esperar. Acontece. Há o amor pelas coisas, pelos bichos, pelas emoções, mas nada supera o amor que há entre um homem e uma mulher. Ou entre casais de qualquer tipo, posso vislumbrar, uma vez que o desejo é acessório ao amor.

A diferença é simples, o amor é inexplicável e não se planta onde se quer, ele nasce e existe alheio aos nossos planos. O relacionamento é fruto do resultado de nossas experiências, em destaque a última: se tivemos alguém que era temperamental fazemos questão de alguém que seja calmo, por creditarmos o fim do relacionamento ao gênio desmedido. Isso é apenas um exemplo entre milhões possíveis. O relacionamento é uma forma e não um conteúdo, é um conjunto de regras e de negociações que podem ser positivas ou não.

O relacionamento existe quando existe o amor, mas as regras, neste caso, são resolvidas com ética, ou seja, cada um sabe como deve se portar tendo como parâmetro o ideal, a longevidade e grandeza do amor que o motiva. Relacionamento é a estrutura social, dá pra entender? Por isso muitos relacionamentos começam e às vezes acabam sem que o amor lhes faça visita. Estar com alguém é aprender algo sobre o amor, mesmo quando não seja amor. É educação sentimental. É quando a pessoa ensaia, se prepara para o que pode vir.

É triste admitir, mas podemos passar uma vida sem que a flecha do cupido nos acerte. É bem recomendável que estejamos no nosso caminho, fazendo o que nos dá prazer, cumprindo nossas missões diárias, e não procurando por ele feito doido nas baladas noturnas, no baile dos desesperados. A flecha o acha se tu tiver na tua. Mas pode não achar. Ainda assim valerá ter se preparado para ele como quem se arruma para uma festa. Muito melhor do que passar a vida sem nem sonhar com o amor.

O amor não exige que tu sejas perfeito. Apenas que tu dê o teu melhor.
Essa é a forma, diária, de alimentar o encantamento. É só aproveitar bem o dia.

A chance.







* achei esse texto por aqui. ele é de 2006. e resolvi postar.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

happy birthday, from mraz.

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É, ganhei um presente do Jason Mraz.
O cd novo saiu, e tá lindo. MUITO LINDO, eu diria.
Mas tá, eu sou suspeita.
Escutem, amores. Escutem....




The songs; Take them. Share them. Own them. Make love to them. Cook to them. Eat with them. Buckle them up in the car and blast them during your busy city commute. Sleep with them on in the background. Send them to your dreams’ ideal setting. Maybe steal a little of me for those moments. I love traveling. With the songs’ new life I’ll imagine myself being spread around like a good flu.

And so I am grateful and so I project and we share the sweetness.

I’m glad you are listening too. Enjoy the new album.

- mraz.





segunda-feira, 12 de maio de 2008

vinte e poucos anos. amém.

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Hoje eu já aposto em mim. E se pudesse apostar em alguma conquista, apostaria duas vezes. Uma na praticidade e outra na segurança. Ando mais objetiva, menos ingênua. Ando mais brava, mais exigente, mais "prova pra mim". Uns chamam de escudo, outros de aprendizado. Eu chamo de precaução, e isso aí nunca é demais.

E ando segura porque, já que a culpa será sempre minha, que seja pelas coisas boas também. Já que transportar um coração birrento oscila entre maldição e sorte, nada melhor que parar de tentar lutar contra quem se é, e trazer pra dentro só quem condiz com as regras da casa. O resultado não poderia ser melhor, mais tranqüilo, mais meu. Quando tu convives dentro dos teus limites, os resultados também são teus.

Sem traço nenhum de exagero, só não foi um aniversário completo, e digo em todos os sentidos, porque faltaram certas pessoas para dividir o bolo comigo.
Meus amigos de longe, minha hermana, alguns familiares, e tu, que mesmo sendo no final do dia lembrou do quanto me agrada ser lembrada.
Plagiando os versos de um mocinho lindo aí, eu estou entrando na minha melhor fase.


Ao meu exército, muito obrigada.
À Amanda, por tomar frente, e ser um excelente general.
À Bel por segurar minha mão, e ainda pensar no vestido (dela) que eu vou usar.
À Gábe, por acompanhar, acreditar, e me dar carinho de sobra.
Ao Lucas, por ser um príncipe, mandar flores e me embreagar de tequila.
Ao João, pela empolgação, pelo meu melhor parabéns e por quase quebrar minha coluna com um esmago gostoso.
Ao Adail, por dar a idéia do clube do whisky na esquina e me achar hot.
Ao Adriano por me dar dezessete chocolates, duas cerejas, e ir atrás de bolo 23hrs.
À Mikaela por nunca falhar.
À minha flor, por topar tudo, por amor (à mim, claro), pelo livro, pelo cartão, pela caneca, e por achar que eu sou a mais chique da cidade.
À Lilo, por me proporcionar que eu tenha um Depp 24hrs, e pelas palavras de sempre.
Ao Júlio, pela alegria e a malemolência embriagada.
Ao Phelipe, por ser sangue do meu sangue e me prestigiar desde sempre.
Ao Tchelo, por me fazer ter vontade de sequestrá-lo.
Ao Yuri, que conseguiu beber whisky sem sprite - por minha causa.
Ao Pedro, pelo desespero, pelo choro, pelas palavras de amor e pela fidelidade.
Ao Lubs, por querer me esmagar.
Aos meus amores paulistas (And, Mima, Raffa...) pelas ligações, surpresas, e planos de pegar uma cor na terra solar.
À minha melhor amiga, Marcella, pela ligação, pelo DDI, pelo choro, pelo amor sem tamanho, por ser minha metade.
À minha hermana, pela ligação de cartão.
Ao Lesmar, por ser o melhor presente que o Bolha me deixou, pela ligação, pelo mimo, e por me fazer bem.
Ao Rafael, que atravessa oceanos, luta guerras, enfrenta gladiadores, por mim.
Ao Tom e Marc por não esquecerem da irmã brasileira.
Ao Jackson, pelo abraço confortante e por me prometer um laço.

À todos que me mandaram emails, mensagens de celular, scrap, recado no myspace, facebook, me ligaram... ou tentaram... mas que pensaram em mim no dia dez:


VOCÊS SÃO FODAS!

Muito obrigada. :*



sexta-feira, 9 de maio de 2008

amanhã é meu aniversário.

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Eu queria mesmo era todo mundo que eu gosto aqui comigo. Mas imagina o trabalho que Papai do Céu (ou seja lá quem for o responsável por isso), iria ter?


É gente espalhado pelo mundo inteiro... Quem mandou a vida oferecer tantos caminhos? Seria bom demais se todo mundo tivesse optado ir pelo mesmo... Mas era pedir demais, né?
Agora, com cada um em um canto diferente, teríamos pelo menos que conseguir um convênio com a TAM ou um cometa. Dá-lhe passagem!
Desculpa se eu sou apaixonada pelos meus amigos, mas quero passagem para todos eles! Para os velhos, e novos...

Ei, você aí, dono de uma empresa aérea disposto a fazer uma criança feliz, anota que a lista é grande!



Lá pra São Paulo, tu podes mandar umas 20. Mande entregar tudo pro tal Anderson Cossiello e diga que a presença dele é indispensável. Lá ele saberá distribui-las bem entre os amigos, Mari, Lu, Éfe, Bruno, Neto...
Mande umas duas pra Porto Alegre, e entregue-as pra Heloísa Ananias. Só a de vinda, a de volta é totalmente dispensável.

Por favor, pode me ver também uma para o Rio de Janeiro?? A menina que vai receber tem a risada mais gostosa que eu conheço. Isso, atende por Carol Eloy, e avisa pra ela achar um engenheiro que fala "uai, sô" e mora na cidade.

Uma também pra Floripa, não quero saber se o trabalho tá em greve ou não, só fala pra roomie que tem Beatles aqui só pra ela.

Em Belo Horizonte, pode deixar umas 06 passagens pro estudante de medicina mais lindo da cidade, diga que foi Nathália Andrade quem mandou. Quem receber, vai saber o que fazer com elas.

Ah, e se não for suficiente, tem as dos Estados Unidos e Inglaterra. As dos Estados Unidos, pode entregar pra cearense MAIS LINDA em Orlando, aposto que vai ser fácil de achar. Já que vais lá, não esquece da paulista que tá soltinha, soltinha na Califórnia . Já Londres, vai ser mais difícil, mas corre ali na Montague Road, pega os dois irmãos da casa 34 e mandem bem cheirosos, porque vou morder e abraçar muito. No meio do caminho tem como parar em Paris? Obrigada. Em Campo Grande, a moça com uma estrela rosa em cada ombro, já vai tá esperando na porta.

Então acho que é só.

Pode deixar que a limosine pra Natal e Recife eu mesma alugo.



O tapete já está na porta esperando por vocês.
=)


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