para g.

No dia 31 de dezembro de 2008, eu esqueci de anotar o que queria para 2009. No dia 31 de dezembro de 2008, éramos eu, ele e você. No dia 31 de dezembro de 2008 eu não tinha idéia da transformação que 2009 guardava pra mim. Éramos nós três assistindo Sex and the City na virada do ano. Pausamos o filme para o ritual de virada de ano, prometemos mais amor em 2009, nos beijamos, nos abraçamos, e brindamos. Brindamos o novo ano. Pedi por nós. Pedi por esse amor tão raro e tão bonito. Eram pedidos sinceros.

Transformações.

Lembra da primeira vez que você escutou música comigo? Eu lembro. Era uma música melancólica, e você já de cara não gostou. Me incomodava sua reação. Me incomodava tudo. Jamais desconfiei que pudesse ser a música. Aliás, nunca acreditei nessas coisas. Mas eu senti a mudança quando a música foi substituida por uma outra. Dessa vez mais alegre.

Eu senti.
E acreditei.

Tudo ficou mais calmo. Acho que era sua forma de me pegar no colo, e dizer: "vai ficar tudo bem, confia". Hoje penso se você ainda iria gostar dessa música. Se ela ainda seria capaz de te acalmar na hora da angústia.

Como frutilly de morango.

Lembro bem. Frutilly de morango é o teu sabor. É o teu gosto. É a tua personalidade infantil gritando comigo. Eu nunca entendi o porquê do frutilly, e não um Magnum de Trufas. Você nunca me explicou. Eu andava perdida demais, pra te perguntar isso. Quem sabe um dia...

Aliás.

Ainda ando um tanto quanto perdida. Hoje recebi uma grande notícia. Talvez a notícia que mude minha vida por completo. Talvez a notícia que concretize de verdade os planos que eu e ele fizemos no 31 de dezembro de 2008, que você testemunhou, e brindou conosco. Pois eu consegui, G. Depois de tanta mudança, eu consegui algo concreto. Então, nesse momento, coloco nossa música pra tocar, sem me importar com o barulho. Está tocando, porque ela é o colo que você nunca me deu.

A chuva começou a cair lá fora. Tá fazendo barulho na janela. Vou fingir que é você, querendo entrar. Só que dessa vez, vou abrir a janela, e te sentir. E te cheirar.

Cheiro de chuva.
Madrugada.
Você.
Vitória.
Comemoração.
E eu.


Vem, entra.
Lava minha alma, mesmo que de mentira.
Eu preciso.


(vamos deixar ele dormir. amanhã a gente conta pra ele, né?).

Vida longa aos que ainda conseguem enxergar o mundo com olhos sensíveis.

*

Eu volto. Beijos.

ao meu amor eterno;

meu avô;

parabéns!

love, death and obsession.

"Tell me that you love me. Tell me that you love me now."
"I love you now. I love you always."

oi. :)

Qualquer um pode dançar sozinho. Aliás, deve. Dezessete minutos por dia, quando ninguém estiver olhando, ocupe a sala, aumente o som e esqueça os vizinhos. Mas dançar com outra pessoa, formar um par, é um ritual que exige uma espécie diferente de sintonia. Olhos nos olhos, acerto de ritmo. Hora de confiar noque o parceiro está propondo, confiar que será possível acompanhá-lo, confiar que não se está sendo ridículo nem submisso, está-se apenas criando uma forma diferente e mágica de convivência. Ouvi uma coisa linda no sábado: se os casais, hoje, dedicassem um tempinho para dançar juntos,mesmo em casa - ou principalmente em casa - muitas discussões seriam poupadas. É uma espécie de conexão silenciosa, de pacto, um outro jeito de fazer amor.

Dançar é tão bom que nem precisava servir pra nada. Mas serve.

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E sério. Tirem um tempo pra ver esses vídeos:

Ritual - galera de mãos dadas - Earthdance - 2008

Parte do ritual (pirofagia) Earthdance - 2008

Início do Set do Max Grilo - Earthdance - 2008

Paulinha vs Taty - Earthdance - 2008 (briiinca!)

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Na sequência, por email:

"Mas, se eu tivesse que pegar um motivo apenas, eu diria que te amo porque você é a mulher com quem eu sempre sonhei, mas nunca achei, de verdade, que pudesse existir. Por isso. E também, nath andrade, porque você mexe a cabeça quando dança."

:***

presta atenção!!!!!!!!

Você pode se enganar, pode até fugir, mas não adianta.
A verdade é que a gente decide se apaixonar.

(do momento: tudo que eu quis te dizer dias atrás e não tive coragem!)

cinco e quarenta e oito da manhã.

Acordei, com um sonho bom.

Sonhei que tava na Earthdance, o resto? Ah... o resto não pode contar.

Mas tu tava lá.
E era tão lindo, tão lindo, tão lindo, que o sonho enfim, fez sentido se chamar de sonho. Dos bons, claro.

nervous.

Hoje após meu encontro com o Lucas, e após meus inúmeros desabafos pessoais, cheguei à conclusão que:

to tão nervosa,
que não
falo
nada
com
nada.

smiles in me.

_te procurei sábado.
_ah é. eu nem fui dessa vez. foi bom?
_não.
_oxe! por que?
_faltou você.


abri um sorriso.
o único da terça-feira.

acordei pensando nisso hoje.

Para adaptar os meus sonhos às condições da realidade, mantenho-me porosa ao NOVO, e aí encontro matéria-prima suficiente para construir projetos viáveis e atuais.


e tenho dito.