sábado, 23 de agosto de 2008

leve, leve, leve.


Como eu amo esses dias apáticos e bloqueados! Sempre chegam depois de algum caos, alguma semana comandada pelo lado negro do meu cérebro, alguma notícia que se tornou neurose, alguma obsessão.
Penso, penso, penso, não durmo, não como, escrevo como uma vaca, sofro, encho o saco dos amigos, me isolo pra não encher tanto o saco deles, sofro, sofro, penso, penso, fico estranha, não faço nada direito, olho demasiadamente para o asfalto separado de mim por 11 andares, me judio à exaustão com minha máquina de pessimismos, mágoas e mil perguntas.

Até que um belo dia acordo completamente idiota e querendo que tudo se foda. Nada me preocupa, nada me importa, nada me dói. Instalo um sorriso que nada diz, um olhar que nada entrega e saio por aí só para ver, mesmo não vendo nada.
Ainda que eu queira sofrer, ainda que eu mande comandos de cenas dolorosas para minha tela mental, nada acontece.

É como se milhões de anjos descessem e falassem para os milhões de monstros que eu carrego na cabeça: “ei, seus horrorosos e ridículos, deixem a coitada ser leve apenas por um dia!”


e assim tá sendo.





1 comentários on "leve, leve, leve."

Anônimo disse...

TUDO PASSA!!!!!!!!!!!!

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