new feelings! (call it KARMA!)

Quem me conhece sabe: não economizo felicidade. Não guardo nada pra depois. Não economizo palavras. Não economizo vontades. Na verdade, não me economizo. Não espero o momento certo, não tenho o perfume lacrado, o vinho guardado, a lingerie na caixa, a surpresa pronta para a data especial. Toda hora é agora.

Pode ser um defeito ENORME, eu sei. Mas não está em mim fazer jogo, fazer tipo, esperar pra ver, ficar com gosto do beijo não dado, deixar a página em branco com medo de confessar. Ah, me poupe!

Eu quero provar o inesperado, improvisar meu mundo, fazer festa sozinha e me enfeitar. Eu quero mais é ser feliz hoje, quero me sentir bem agora.... Dá licença? Uso perfume francês de dia, te amo à noite, te odeio sem motivo, tenho três tatuagens, uma coleção de meias, adoro sapatinhos, minha única droga é cirque du soleil e quero beijar você. AGORA.

Não me importo com tua namorada, aliás eu não economizo o verbo aproveitar. Depois de tantas juras e juros (e karmas), não me dei por vencida: tu és o meu próximo e melhor investimento.


TE PREPARA! :)

Eu ODEIO quem fala alto no telefone.

and she will be loved.

Acredite em mim, me dê a mão. Mesmo sabendo que não vai levar a nada. E mesmo sabendo que somos dois idiotas que se importam um com o outro e que ao mesmo tempo não conseguem se entregar. Sério. Isso é idiota demais.

Talvez eu esteja enganada sobre algumas coisas. Mas às vezes cansa. E eu estou cansada agora. Cansada de perder tempo. Cansada de não ter o bastante a oferecer. Cansada de não ser a melhor. Cansada de não ter como te satisfazer. Cansada de não conseguir explicar. Cansada de não querer explicar. Cansada de sofrer sozinha com várias coisas ainda por falar. Cansada de me limitar. Cansada de tentar te convencer, cansada de esperar e cansada por sentir que talvez nunca vá acontecer. Então, quando tu cansar de esconder o que tu és, o que tu sentes e o que tu realmente queres, venha aqui.

Vou estar te esperando.

Porque depois daquele abraço eu pude entender o que eu sou, o que eu sinto e o que eu realmente quero.

a purple affair

Quando cheguei hoje a noite na casa da minha mãe, o quarto estava em tons de roxo, o banheiro também. Tudo roxinho. Com flores, velas, chocolates, e bilhetes de amor, feitos com muito carinho pela minha mãe.

Tu sabes que és amado porque te disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na tua vida, que zela pela tua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir tuas dúvidas e que dá uma sacudida em ti quando for preciso. E óbvio, ser surpreendido com detalhes que fazem uma diferença absurda.

E foi assim que eu me senti quando abri a porta do quarto. Me senti amada ao ver que ela lembrou que eu adoro coisas violetas, mesmo que eu nunca pudesse ter um quarto dessa cor (viva o rosa!), que ela lembra de coisas que eu contei dois anos atrás, é vê-la tentar me reconciliar com meu pai, é ver como ela fica triste quando eu estou triste e como sorri com delicadeza quando diz que eu to fazendo uma tempestade em copo d'água

Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é.

As feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.

Esse Vinícius de Moraes era mesmo um poeta maravilhoso, mas deixou imortalizada uma frase que jamais sairia da minha boca. Aos feios, nós ainda damos boas vindas, desde que por trás do olho que não é azul e do corpo que não é atlético haja bom humor, inteligência e atitude.

Nunca veremos Brad Pitt e George Clooney namorando feinhas, mas já vimos Julia Roberts casar com Lyle Lovatt, um músico que tinha o rosto decorados com crateras, e a estonteante Sharon Stone desfilar com baixinhos barrigudos até contrair matrimônio com um senhor que mais parece um boneco de cêra. Há quem defenda a idéia de que mulheres casam com qualquer um, desde que tenha poder ou dinheiro. Poucas. Não foi o caso de Julia Roberts nem o de Sharon Stone, ricas e poderosas por si só, e também não é o caso de muitas Lucias, Andreas, Nathálias, Cristinas, Danielas, Fernandas e Jussaras anônimas. Quanto mais eu observo, mais eu acredito que preferimos ser amadas do que invejadas.

Essa história de beleza tem a ver com atração, que tem a ver com "a primeira impressão é a que fica", que tem a ver com inícios de relações. Se a garota for um canhão, as chances de conquistar um deus são quase zero (é uma generalização, toda regra tem exceções). Já se o garoto for feio, porém espirituoso, talentoso e auto-confiante, pode descolar o número do telefone da Débora Fallabela. Lembrem-se que ela é casada com o Chuck, do Forgotten Boys, uma beleza não tão escolhida entre atrizes globais. Mas se ele caísse na minha rede.... enfim.

Paul Dano é raquítico e branquelo. Jason Mraz é raquítico, branquelo e usa óculos às vezes. Paulo Ricardo deu uma envelhecida, e se veste mal. Apesar desse quadro de horror, sei de muita gente que não os expulsariam da sua cama (count me in).


Pena que a recíproca raramente seja verdadeira. Economizaríamos fortunas em cabeleireiros e academias se os homens fossem direto ao que interessa, na alma e no espírito, para os quais não adianta maquiagem. Mas se o eleito for o Jakob Dylan, meu bem, não importa o motivo.

E nada de reclamar por tanto dinheiro gasto em frescurinhas. Aposto que tu serás a mulher mais feliz do planeta terra:






Confirma?

sério! por favoooorrrr!

tirem um pouco do seu tempo:





HAHAHAHAHA!

Noite bem foda.. opa! flórida!

Enquanto famílias se divertem nos parques da Disney, eu me meus amigos-topa-tudo, resolvemos trazer o clima da Florida pra mais perto de nós. Ou seja, numa noite sem muita perspectiva, pegamos nossas habilidades de nos transformar o pior dos turistas.

Mas como diz o ditado, alegria de pobre dura pouco. E diferente da Florida, aqui tem relógio.

Bijus.

hora da pipoca, e refrigerante. How much for a bucket?

como chega .. ?

Eu e Cadé na frente do Castelo! haha

tinha Mickey!

E aí eu descubro, que pra ser completamente feliz, basta decretar! :)

Amelie? Prazeres? Fabuloso destino?

"O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” é um dos meus filmes prediletos. Quase toda resenha sobre ele diz tratar-se de uma obra sobre “garota francesa que um dia descobre um tesouro de criança em seu apartamento e, após encontrar o dono, decide fazer coisas boas por várias pessoas”. Sim, esse é o pano de fundo e a primeira metade do filme. Mas, eu acredito, a intenção ali era outra: falar sobre ridículos e corriqueiros prazeres da vida. E como cada pessoa se torna diferente das outras por causa disso.

A cada vez que apresenta um personagem, o narrador diz as coisas que aquele indivíduo ama ou odeia. A própria Amélie tinha preferências e incômodos banais. Ela amava colocar a mão toda no saco de lentilha, quebrar a casquinha do creme brullé com a colher e olhar a cara das pessoas no cinema quando a luz estava apagada. E detestava, entre outras coisas, gente de filme que dirige olhando pro lado.

Depois desse filme, passei a acreditar mais do que nunca: pessoas são apenas isso mesmo, aglomerados de manias miúdas, neuroses bobas e muito reveladoras.

Seria ótimo se, como no filme, fôssemos apresentados com o rol de três “amo” e três “odeio”. Você conhece a pessoa e recebe o cartão: “Fulano adora cheiro de grama cortada, adora repintar a cerca a cada seis meses e adora cachorros com nome de gente, tipo Arnaldo. Fulano odeia: velas escorridas, som de telefone e cadarço desamarrado”.
Pronto! Já saberíamos que o tal Fulano é apreciador da vida natural, não é preguiçoso e tem senso de humor. E que ele sente medo da morte, mas fica muito bem sozinho e é bastante organizado. Fácil, hã? Pelo menos para quem, como eu, tira conclusões precipitadas sobre as pessoas...

Como não ligo de ser cobaia em troca de provar um ponto de vista, posso contar as minhas próprias pequenezas.

_Eu amo

Cantar bem alto no chuveiro (e isso é sempre!)

Guardar tudo numa caixa (até pessoas!)

Deitar na rede com meu avô

_Eu odeio
Barulho de máquina de dentista

Esperar na fila da xerox da faculdade

Ser impedida de algo

Para quem já leu e releu, a conclusão pode ter sido esta: eu sou uma garota que curte o estilo retrô, que tem uma certa queda por fantasiar a vida, que é metódica até demais. Gosto de me sentir livre e não sou lá muito sociável.

Quem não tem medo de expor suas loucurazinhas obtusas, pode vir brincar também. Os personagens do Fabuloso Destino de Nathália Andrade são revelados diariamente e continuam aí, me encantando.

O dia que ela vai embora.

Acabei de chegar da despedida da minha melhor amiga.

Dei pra me emocionar cada vez que falo dos amigos. Deve ser a idade, dizem que a gente fica mais sentimental. Mas é fato: quando penso no que tenho de mais valioso, os amigos aparecem em pé de igualdade com o resto da família. E quando ouço pessoas dizendo que amigo, mas amigo meeeesmo, a gente só tem dois ou três, empino o peito e fico até meio besta de tanto orgulho: eu tenho muito mais do que dois ou três.



São uma cambada. Não é privilégio meu, qualquer pessoa poderia ter tantos assim, mas quem se dedica? Fulano é meu amigo, Sicrana é minha amiga. É nada. São conhecidos. Gente que cumprimentamos na rua, falamos rapidamente numa festa, de repente sabemos até de uma fofoca sobre eles, mas amigos? Nem perto. Alguns até chegaram a ser, mas não são mais por absoluta falta de cuidado de ambas as partes. Amizade não é só empatia, é cultivo.



Exige tempo, disposição. E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve - vir acompanhado de um motivo. Na minha singela opinião, para saber a diferença entre um amigo ocasional e um amigo de verdade, basta tirar a razão de cena. Tu não precisas de uma razão. Basta sentir a falta da pessoa. E, estando juntos, se tratarem bem.



Caso de melhores amigas dos tempos modernos...

Se são amigas mesmo, não precisam nem falar, podem caminhar lado a lado em silêncio. Não é preciso trocar elogios constantes, podem até pegar no pé uma da outra, delicadamente. Não é preciso manifestações constantes de carinho, podem dizer verdades duras, às vezes elas são necessárias. Mas há sempre algo sublime no ar entre duas amigas de verdade. Talvez respeito seja a palavra. Afeto, certamente. Cumplicidade? Mais do que cumplicidade. Sintonia?

Acho que é amor.

Oh, céus! Coisa cafona, Andrade! Amor? Esta lengalenga de novo? Sério, só mesmo amando uma amiga para permitir que ela se atire na tua cama e chore todas as dores dela sem que tu se incomode nem um pingo com isso.



Só mesmo amando para eu confiar a ela o meu próprio inferno. E para não invejarmos as vitórias uma da outra. Por amor, eu empresto minhas coisas, dou meu tempo, sou honesta nas minhas respostas, cuido para não ofender, abraço causas que não são minhas, entro numas roubadas, compreendo alguns sumiços - mas ainda assim, ligo quando o sumiço é exagerado. Tudo isso é amizade com trato. Se amigos assim entraram na tua vida, não deixe que sumam. Porém, a maioria das pessoas não só deixa como contribui para que os amigos evaporem. Ignora os mecanismos de manutenção. Acha que amizade é algo que vem pronto e que é da sua natureza ser constante, sem precisar que a gente dê uma mãozinha.






Um dia eu li, e concordei: a solidão é apenas um sintoma do nosso descaso.





Para a minha metade, que ela seja feliz como nunca.

Todo dia.

eu continuo a mesma (ainda que completamente diferente)!

Eu continuo deixando tudo pra última hora, eu continuo abusada demais e mal-humorada além da conta, eu continuo com medo de tudo e de todos ainda que isso, por alguma razão louca, me faça amar ainda mais tudo e todos.

Mas eu também descobri coisas deliciosas a meu respeito como, por exemplo, que eu assusto todo mundo com o meu celular rosa, e minha última aquisição channel. Uma pessoa superficial jamais agüentaria ficar perto de mim, quer coisa melhor que isso? Afasto as sombras ainda que muitas vezes me sobre a solidão, afinal, são poucas as pessoas realmente vivas.

Eu ainda choro do nada porque viver é um drama, mas sabe o que eu descobri? Que essa vida dramática é muito engraçada. Hoje a noite, eu e minha amiga Mikaela rimos a noite inteira aqui em casa e celebramos o fato de sermos únicas, de sermos sozinhas, de sermos tão parecidas e de sermos uma da outra.

Gente, tá na hora da gente ser muito feliz. Primeiro porque somos de verdade, depois porque somos filhos de Deus e, pra terminar, porque existe escova progressiva!

Um brinde de champagne rosa, afinal a gente merece.

Minha hermana-belle.

Hoje é teu dia.

E eu to aí contigo.

Tua hermana-snowwhite.

"o", água, water, wasser, acqua.

Hoje, me aconteceu um fato curioso. Eu estava na aula, e tivemos de fazer trabalho em equipe. Uma das componentes do meu grupo, começou a falar que a irmã dela tinha ido pra Las Vegas, e comentou sobre a ida dela ao Cirque du Soleil por lá. Até então, eu só prestava atenção. E então perguntei para a menina, que espetáculo a tal irmã tinha assistido.

Ela viu o "O", ou algo assim!
Ela realmente achou incrível, né?
Demais.
Bom, muito bom.


E então, lembrei de uma pessoa chamada René. René, é um dos responsáveis pela criação das estruturas do Cirque. Seu trabalho, é exatamente esse: ele não pode em hipótese alguma, deixar haver a MENOR concessão com relação à segurança, nem a MENOR concessão com relação à aparência. Afinal, o Cirque precisa de 100% de segurança o tempo todo, e de 100% de aparência.

O René é a pessoa que torna possível os artistas terem condições de executar os truques mais inacreditáveis do mundo, mas sem se colocarem em perigo jamais.

E é agora que chegamos no foco principal desse post. O espetáculo em questão, é um show aquático em Las Vegas, e é chamado de "O". São 5,6 milhões de litros de água num tanque, que se mexe e muda de forma o tempo todo. O desafio, era que acima desse tanque, eles deveriam construir uma estrutura para os artistas se balançarem e de onde pudessem saltar a apenas (hihihi) vinte metros de altura.
Mas colocando em questão que o público não ia gostar de uma armação de metal qualquer, grande e desajeitada, a idéia era que tudo devia ser integrado ao espetáculo. E como estamos falando de Cirque du Soleil, NADA ERA IMPOSSÍVEL.

O grande desafio que René encontrou no processo de criação, foi o medo de a estrutura chamar mais atenção que o elenco. Mas a idéia final, deu certo. Eles fizeram que toda aquela ruma (po, eu sou cearense) de aço, ficasse parecendo um barco flutuando no ar.


Eu sei que vocês nunca se deram conta do tanto, e de todo o trabalhão envolvido nesses projetos.
Mas esse é o propósito!! Se ninguém percebe que tem uma estrutura de 3 milhões de dólares, que foram levados dois anos pra ficar pronta, pendurada sobre sua cabeça, é porque o trabalho de René e sua equipe ficou bem-feito!

Essa é a alma do negócio.


Pra entender do que se trata, é só assistir esse vídeo:

serendipity.

A palavra mais bonita da língua inglesa, na minha opinião, é serendipity, uma palavra inventada por um escritor a partir de uma história de três princesas. Serendipity é aquela coincidência feliz, o acaso massa, uma descoberta inesperada que nos alegra, semelhante aquele sentimento que temos ao encontrar um anel de ouro perdido atrás do sofá no momento em que estávamos procurando o controle remoto que caiu lá trás. (ou aquela linda nota de cinqüenta reais no bolso daquela velha calça!)

Enquanto o tal momento-serendipity não acha a garota do nariz cheios de sardas no Ceará, as tais palavras ainda ecoam a cabeça dela, desde 2001:

"Serendipity. Look for something, find something else, and realize that what you've found is more suited to your needs than what you thought you were looking for.”

00:17.

Somos um povo afetivo, sentimental e emotivo. Mas nossa principal paixão é a paixão de ódio. Talvez só isso explique o fato de sermos tão moralistas e imorais, tão conservadores e liberais, tão agressivos e sentimentais, sempre prontos para usar a incoerência para destruir tudo o que nos causa esta insuportável inveja pelo que tanto admiramos.


What would you say?

ainda analisando os arquivos desse computador.

O amor para mim é um botão de salva e deleta, totalmente movido por panes no meu sistema, infectado por vírus que são causados por essa soma da magia das pessoas. Eu passo de apaixonada a entediada, e vice-versa, em um toque, ou melhor: em uma frase, uma respirada, um cheiro, uma mão.

Ainda faltam muitos anos, até lá meu computador pode ser contaminado mais uma vez pelo vírus do tempo que fode tudo e exterminar meu amor, só que uma coisa engraçada acontece,e esses dias só me confirmaram: todos os dias a gente se dá motivo para apertar o botão de deletar, mas alguma coisa maior faz a gente salvar tudo a tempo.

formatar o computador tem suas consequências.

Ter mais de um computador em casa, parece ser uma boa idéia, quando tu não deixa arquivos esquecidos por eles.

Meu computador, foi passear, ser formatado, e voltará novinho em folha pra mim. Isso é uma delícia. Porém, eu tenho que me render e usar o computador que a alguns anos eu nem sequer digitava uma palavra.

A minha saga com o "novo" computador, foi tranquila. Tudo que eu necessito. Internet, algumas músicas que eu baixei 17 anos atrás, iTunes que não formata meu iPod, e msn versão nova (graças aos meus primos!). Mas eu ainda não estava preparada pro que andava me esperando. Não estava mesmo. Comecei a ver os tais dos Documentos. Mergulhei fundo. Tinha coisas inacreditáveis. Textos que eu não lembrava de ter escrito. Fotos esquecidas na memória. Fatos interessantes. Dias incríveis. E uma história a dois inteirinha. Inteira mesmo.

Fiquei exatas duas horas e trinta e sete minutos sem reação. Deixando as janelinhas do msn piscarem na minha frente, sem eu realmente me importar com elas. Cada foto que era passada diante dos meus olhos, uma lembrança, uma lágrima, um momento único. E sim, eu admito: se não houvesse um sentimento, pouco me importaria (ou afetaria). E o mais importante: o carinho não precisa - nem deve - vir acompanhado de um motivo.

Me senti milionária. Com o coração rico. Nossas fotos bem humoradas, cheias de futuro e planos, ternas, o registro do amor pra sempre.

Em cada foto, eu podia sentir o barulho do vento, e o perfume do banho tomado.

Temos tanta coisa pra lembrar, que acabamos retendo apenas fragmentos do que foi vivido. Já essas fotos guardadas, reconstruiram nosso caminho passo a passo, contam exatamente como chegamos até aqui.

Por ora, não vai existir o verbo deletar, a espera de um dia "ver o que fazer com isso tudo".
Quer saber? Não vou fazer nada, as fotos voltarão pra pasta selecionada, com a sensação de que o passado provou fazer MUITO por mim.

foto de 2005.
quem sabe, sabe, né?