segunda-feira, 24 de março de 2008

a purple affair




Quando cheguei hoje a noite na casa da minha mãe, o quarto estava em tons de roxo, o banheiro também. Tudo roxinho. Com flores, velas, chocolates, e bilhetes de amor, feitos com muito carinho pela minha mãe.

Tu sabes que és amado porque te disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros. A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.

Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na tua vida, que zela pela tua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir tuas dúvidas e que dá uma sacudida em ti quando for preciso. E óbvio, ser surpreendido com detalhes que fazem uma diferença absurda.


E foi assim que eu me senti quando abri a porta do quarto. Me senti amada ao ver que ela lembrou que eu adoro coisas violetas, mesmo que eu nunca pudesse ter um quarto dessa cor (viva o rosa!), que ela lembra de coisas que eu contei dois anos atrás, é vê-la tentar me reconciliar com meu pai, é ver como ela fica triste quando eu estou triste e como sorri com delicadeza quando diz que eu to fazendo uma tempestade em copo d'água


Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é.


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